Lendo em minha leitura devocional diária, vi uma profecia publicada no dia 11 de julho de 1977 pela revista Time, onde se fazia a previsão sobre a próxima geração de jovens: “Um jovem novo, mutante, cruel, está para nascer”. A referência do autor às qualidades da nova geração foi a de que esta nova geração em crise, desconhece a fé que transforma os valores e o coração humano; uma geração que não respeita os pais, suja e moralmente corrompida, altiva em relação ao próximo, sem temor a Deus, violenta, viciada e cruel.
Vejo a profecia na Time como um retrato desolador de um futuro breve e sombrio já ao nosso redor, uma profecia que corrobora a Bíblia. Se olharmos Provérbios 30:11-14, veremos: “Há uma geração que amaldiçoa a seu pai, e que não bendiz a sua mãe. Há uma geração que é pura aos seus próprios olhos, mas que nunca foi lavada da sua imundícia. Há uma geração cujos olhos são altivos, e as suas pálpebras são sempre levantadas. Há uma geração cujos dentes são espadas, e cujas queixadas são facas, para consumirem da terra os aflitos, e os necessitados dentre os homens. ”
Há uma visão no meio dos evangélicos de que o mundo vai piorar até que o anti-Cristo assuma o poder e a igreja seja tirada. Nesta visão o caos vai reinar absoluto como um castigo para os cristãos infiéis e os não crentes serão o exercito de satanás contra Deus, numa guerra final em que a ira de Deus exterminará os pecadores. É verdade que muito disto vai acontecer embora muito disto seja teoria pré-tribulacionista. Eu sou discípulo de Jesus, pregador do arrependimento e da redenção do homem perdido, crendo no poder restaurador do Verbo.
Esta geração está hoje por todos os lados, ao nosso redor, mas também vejo aqui a nossa grande oportunidade, pois temos a mensagem da cruz, grande e poderosa, que pode resgatar e restaurar pela graça de Deus a esta mesma geração de pecadores. Eu creio no Evangelho da Salvação e da Santificação, capaz de salvar a todo homem.
Sei que não são apenas os visivelmente corrompidos que estão se perdendo, mas também os aparentemente beatos, religiosos, acomodados em sua própria ótica de salubridade, pois com diz o ditado, “o pior cego é o que não quer ver”.
“Em verdade vos digo que publicanos e meretrizes vos precedem no reino de Deus” (Mateus 21:31).
É para o enfermo que vem a cura e para o perdido que vem o resgate. A pior situação talvez seja a monstruosidade dos que se acham bons quando na verdade não o são, pois estão vivendo na insensibilidade de uma moral aparentemente sã, na insensatez da auto-aprovação, alheios à verdadeira rendição de suas vidas ao Deus que limpa o pecador e o santifica para a Sua vontade.
Na ultima ministração eu pedi que fizessem um exercício, e agora quero reflexões sinceras sobre ele. O exercício era:
1. Faça um pequeno inventário acerca de sua vida. Você está dentro do rio? Em que profundidade? Quais são as coisas nas quais você está se segurando que o impedem de abrir mão de tentar controlar seu próprio destino?
2. De que forma você percebe que o Espírito Santo está insistindo com você para que você se renda de modo mais profundo à santidade de Deus que está em você?
3. Quais são as coisas que, de modo regular, procuram te atrair de volta para uma posição onde você possa tocar o fundo do rio e voltar a controlar sua própria formação e futuro?